O Banco Santos apresentou ontem um plano inicial de recuperação que prevê o fim do regime de intervenção do Banco Central, a que está sujeito desde o início de novembro, e também a transferência do controle acionário da instituição. O plano, entretanto, ainda depende da aprovação de credores, correntistas e BC.
Em comunicado divulgado ontem, o banco afirma que contratou, no dia 3 de dezembro, a Valora Participações Ltda., empresa de assessoria de negócios que tem em sua equipe o ex-diretor de Liquidações e Desestatização do BC Carlos Eduardo de Freitas.
De acordo com a proposta inicial apresentada, o banco planeja retomar suas atividades, suspensas desde a intervenção do BC. Para isso, entretanto, os credores do banco teriam de concordar em "reescalonar" os prazos de suas aplicações e investimentos. Para os correntistas e credores, inicialmente esse reescalonamento implicaria na suspensão dos saques por um período de 180 dias.
Desde já, o Banco Santos pede a seus credores que se manifestem contrariamente ou a favor da proposta de reescalonamento de dívidas e sobre a moratória de 180 dias.
De acordo com o banco, informações adicionais poderão ser obtidas no site www.bancosantos.com.br ou, a partir de 3 de janeiro, pelo telefone (11) 3818-9700.
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