O Banco do Brasil pretende reverter o prejuízo do Banco Popular Brasil, braço financeiro para o segmento de baixa renda, ainda neste semestre, conforme o presidente da instituição, Antônio Francisco Lima Neto. Em 2006, o Banco Popular registrou prejuízo líquido de R$ 40,4 milhões, com queda de 34,8% em relação ao ano anterior.

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Segundo o presidente do Banco Popular, Robson Rocha, os números da instituição vêm apresentando melhoras consecutivas a cada trimestre, em conseqüência do processo de reestruturação realizado no ano passado. As ações incluíram uma maior restrição na concessão de crédito, explicou. Além disso, o banco ampliou para 90 dias o prazo mínimo para conceder crédito ao cliente que acaba de abrir conta na instituição. Desta forma, o Banco Popular encerrou o ano com uma carteira de R$ 68,4 milhões, resultado estável em relação a 2005, segundo o executivo.

Os indicadores de inadimplência da instituição seguem elevados e atingiram 27% no final do ano passado, depois do pico de 30% em meados de 2006. Segundo Rocha, a nova política de concessão de crédito da instituição começará a ter impacto nos indicadores de atrasos de pagamentos ainda este ano. Uma prova da melhora da qualidade do crédito, segundo o executivo, pode ser percebida nos níveis de provisão, que no auge alcançaram R$ 3,8 milhões e encerraram o ano em R$ 1,7 milhão.

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