Problemas trabalhistas e dificuldades no setor de energia estão pesando sobre as perspectivas de crescimento e a confiança do investidor da África do Sul, afirmou nesta quarta-feira o Banco Mundial, ao reduzir sua perspectiva de crescimento para o país.
O Produto Interno Bruto (PIB) sul-africano deve crescer 2,5% este ano e 3,2% em 2014, disse a instituição. O relatório anterior, divulgado em julho, previa crescimento de 3,2% este ano e de 3,5% no próximo.
Já o banco central da África do Sul projeta crescimento de 2,4% este ano e mesmo essa previsão parece estar ameaçada após dados oficiais mostrarem esta semana que a economia cresceu somente 1,9% no primeiro trimestre, em bases anuais, o menor ritmo desde 2009.
Os setores industriais e de mineração do país têm sido prejudicados por uma onda de greves que começou em agosto do ano passado, quando a polícia atirou e matou 34 mineradores em greve nos arredores de Johanesburgo. Agora, eclodiram greves em outras minas e na fábrica da Mercedes Benz.
“As relações no mercado de trabalho podem ter efeitos duradouros sobre as dinâmicas desse mercado e a confiança do consumidor”, afirmou o Banco Mundial. As informações são da Dow Jones.