Depois de sete meses na liderança do ranking de reclamações do Banco Central (BC) entre as instituições com mais de 1 milhão de clientes, o Banco Santander cedeu espaço para o Banco do Brasil. Em setembro, a instituição oficial registrou um índice de 1,65, número que considera as reclamações procedentes divididas pela quantidade de clientes multiplicada por 100 mil. Já o banco espanhol teve índice 1,64 em igual período.

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Para fazer o levantamento, o BC considerou que 2.283 reclamações feitas contra as instituições de grande porte no mês passado foram procedentes. Desse total, 585 reclamações foram contra o Banco do Brasil e 382 sobre o Santander. Também estão na lista dos cinco mais reclamados o conglomerado HSBC (índice 1,29), conglomerado Itaú (1,22) e Banrisul (0,77).

Ao liderar o ranking, o BB demonstrou piora do indicador, já que, em agosto, estava com uma pontuação de 1,18. Já o Santander contava com índice de 1,81 naquele mês.

As reclamações mais comuns contra as instituições que chegaram ao BC em setembro foram as mesmas vistas no mês anterior: débitos não autorizados (343), prestação do serviço conta salário de forma irregular (252), esclarecimentos incompletos ou incorretos a respeito da circular 3.289, que trata justamente do Sistema de Registro de Denúncias, Reclamações e Pedidos de Informações (214), e cobrança irregular de tarifas por serviços não contratados (191).

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Os números se referem apenas ao descumprimento de normas do Conselho Monetário Nacional (CMN) ou do BC. No ranking de instituições com menos de 1 milhão de clientes, as primeiras posições ficaram com Société Genérale, Bonsucesso, BMG, J. Malucelli e Banco Daycoval. Entre as administradoras de consórcio lideraram o ranking as instituições Realiza, Panamericano, Convef, Remaza e HSBC Brasil.