Uma pesquisa divulgada pelo Banco Central ouviu a população sobre conservação, hábitos de uso de cédulas e moedas e itens de segurança, cujas respostas servirão para a definição de ações e políticas do banco em relação ao dinheiro em circulação no País. Essa foi a segunda vez que o BC encomendou a pesquisa "O brasileiro e sua relação com o dinheiro" que ouviu 2.041 pessoas em outubro do ano passado, contemplando todas as 26 capitais e o Distrito Federal na amostragem. A primeira foi realizada em 2005.

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O chefe do Departamento de Meio Circulante do BC, João Sidney Figueiredo, anunciou que o banco vai produzir mais cédulas de R$ 2 e de R$ 5, sem revelar quantidades, e também deverá trabalhar com a rede bancária para que aumente a disponibilidade dessas notas à população.

A pesquisa indicou que as pessoas gostariam de ter mais acesso a cédulas desses valores e uma parte até aceitaria ter esses valores em moedas. "O que derruba a idéia de que os brasileiros não gostam de levar moedas", comentou Figueiredo. Ele revelou ainda que o BC deverá colocar em circulação até o final do ano uma quantidade de 400 milhões de moedas de R$ 1. Atualmente, há 900 milhões em circulação. A pesquisa revelou que as pessoas sentem falta de moedas de R$ 1.

O técnico do BC informou ainda que o órgão gasta por ano em média R$ 140 milhões para substituir notas desgastadas pelo uso e outros cerca de R$ 40 milhões para produção de novas. "Cerca de 80% do nosso gasto é com substituição, daí a importância de reforçar à população alertas sobre a boa conservação do dinheiro", declarou. O tempo médio de durabilidade das cédulas varia de 12 meses a três anos, a depender do valor e do grau de velocidade de circulação das notas.

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Em 2007, o BC colocou uma quantidade de 1,7 bilhão de cédulas em circulação (incluindo novas e substituição) e a previsão este ano é que o número chegue a 1,9 bilhão. Já em relação às moedas, foram colocadas pelo BC no ano passado 1,1 bilhão e este ano a previsão é de 1,25 bilhão de novas moedas.