O relatório trimestral de inflação do Banco Central afirma que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) será um fator adicional de estímulo ao crescimento econômico do País, com efeitos "notadamente sobre o investimento". Na visão do BC, além do PAC, contribuirão para aceleração no nível de atividade neste ano a estabilidade de preços, o crescimento da renda real, o aumento das intenções de investimento, a ampliação do crédito, a menor vulnerabilidade externa, a redução da incerteza macroeconômica e a continuidade da flexibilização da política monetária.
O relatório também afirma, no mesmo capítulo, que a inflação em níveis baixos, inferiores ao centro da meta (4,5%), mas dentro da margem de tolerância de dois pontos porcentuais, mostra que "continua se materializando o cenário benigno para a inflação ao consumidor", o que deve ter continuidade nos próximos trimestres. O BC avalia que isto é resultado da política monetária implementada nos últimos anos.
"A estabilidade de preços, ao possibilitar que os agentes econômicos tomem decisões sob condições de menor incerteza macroeconômica, permite que o alcance dessas decisões se estenda para horizontes de tempo mais longos, pois propicia uma progressiva redução dos prêmios de risco", diz o documento. "O Copom avalia que a melhoria do ambiente macroeconômico é a principal contribuição que a política monetária pode oferecer para o desenvolvimento sustentável da economia", complementa.
