economia

Banco central da Argentina mantém taxa básica de juros inalterada em 40%

O Banco Central da República da Argentina (BCRA) manteve a taxa básica de juros da economia inalterada em 40% em decisão tomada nesta terça-feira.

Em comunicado divulgado após a decisão, o BCRA afirmou que, nas últimas semanas, as condições internacionais, somadas a alguns fatores locais argentinos, geraram uma situação de instabilidade no mercado de câmbio. O menu habitual de opções com que contam os bancos centrais frente a episódios desse tipo inclui, de acordo com a autoridade monetária, permitir uma depreciação do peso, realizar intervenções cambiais para evitar uma reação exagerada e aumentar a taxa de juros para moderar o impacto inflacionário.

O BCRA relembra que sua decisão inicial foi a de apelar a intervenções cambiais para conter a depreciação da moeda argentina, com o objetivo de garantir o processo de desinflação. “Com o passar dos dias, e na convicção de que os movimentos observados refletiam um choque mais profundo sobre os mercados emergentes, e não um episódio isolado de volatilidade, o BCRA foi reduzindo a magnitude de suas intervenções e permitindo uma depreciação maior do peso”, afirmou o banco central no comunicado, justificando sua decisão de aumentar a taxa básica de juros em 1.275 pontos-base, até ter alcançado 40% em 4 de maio, “com a finalidade de preservar o processo de desinflação”.

Dada a situação fora do comum, e o uso de ferramentas excepcionais, o banco central argentino reafirmou que continuará usando a taxa de juros como instrumento, dentro de um esquema de câmbio flutuante, para permitir absorver choques, especialmente de origem externa, com intervenções excepcionais quando julgar necessário.

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