O Banco Central da República Argentina (BCRA) manteve em 40% a taxa básica de juros da economia, citando o compromisso com as novas metas de inflação determinadas no acordo de US$ 50 bilhões na semana passada com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
“O cumprimento destas novas metas se vê favorecido por um novo desenho de política monetária, no qual se destacam a eliminação das transferências do Tesouro, a recompra de Letras Intransferíveis por parte dele (com consequente redução do estoque de passivos remunerados do BCRA) e o compromisso do Poder Executivo de elevar o Congresso a um projeto de reforma constitucional que consolide o funcionamento de um Banco Central mais independente”, disse a instituição.
O BCRA defendeu que as metas – que passaram a ser de 17% no próximo ano, de 13% em 2020 e de 9% em 2021 – são adequadas diante deste “novo ponto de partida”.
De acordo com a instituição, o BCRA vai se guiar por um indicativo de inflação internaual ao final de cada trimestre. “Para o segundo trimestre de 2019, quando se cumpre o período de 12 meses sob o novo formato, o BCRA vai procurar alcançar uma inflação menor que 22%, em linha com a expectativa do Levantamento de Expectativas de Mercado”, exemplificou a instituição.
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