O banco central da Argentina manteve inalterada sua taxa básica de juros em 27,25% ao ano. Em comunicado, a autoridade monetária informa que a inflação esperada tanto para 2018 quanto para os próximos 12 meses aumentou.
O BC, entretanto, observa que “considera que a aceleração da inflação nos últimos 12 meses é transitória e se deve aos fortes aumentos de preços regulados e à rápida depreciação do peso entre dezembro e fevereiro”. “Uma vez superados esses fatores transitórios, a inflação consolidará sua tendência de baixa”, destaca o comunicado.
No que se refere ao câmbio, o banco central argentino informa que “continuou intervindo para sustentar o valor da moeda, com a convicção de que uma depreciação maior que a ocorrida não estaria justificada nem por impactos econômicos reais, nem pelo curso planejado de sua política monetária e que, se não fosse evitada, teria potencial de abrandar o processo de desinflação. A intervenção cambial, no entanto, é um complemento e não um substituto da política monetária”.