Os sindicatos dos bancários em todo o País promovem hoje assembleias para avaliação das propostas apresentadas na última segunda-feira pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e pelos bancos públicos. Em informe registrado no site da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), o Comando Nacional dos Bancários orientou as assembleias a aprovarem as novas propostas, o que encerraria a greve da categoria, que entra hoje no 15º dia.
As novas propostas preveem reajuste de 16,33% nos pisos – o que indica um aumento real de 11,54%. Esse ganho incidirá no holerite de escriturários, cujo piso passaria a ser de R$ 1.250,00. Já o piso para caixas passaria para R$ 1.709,05, incluindo gratificação de caixa e outras verbas, com reajuste de 13,82%.
Os salários de até R$ 5.250 – que representam 85% da categoria, segundo a Contraf – teriam reajuste de 7,5% (aumento real de 3,08%). Para os salários superiores a R$ 5.250, a proposta prevê aumento de R$ 393,75 ou reajuste de 4,29% (inflação do período). Apenas 5% dos comissionados, com salários mais altos, receberão somente a reposição da inflação.
A proposta prevê ainda que o valor fixo da regra básica da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será reajustado em 7,5%. Segundo a Contraf, a PLR deverá ser de 90% do salário mais o valor fixo de R$ 1.100,80, com teto de R$ 7.181,00.