A CNB (Confederação Nacional dos Bancários), ligada à CUT, defende que a categoria realize um dia nacional de protestos e paralisações para garantir um reajuste salarial que reponha as perdas da inflação. Cada sindicato poderá decidir se vai protestar ou realizar uma paralisação nos principais bancos da base.
Os 400 mil bancários, que têm data-base em 1.º de setembro, reivindicam reajuste salarial de 21,58%, pagamento de participação nos lucros e resultados, fim da terceirização dos serviços bancários, garantia de emprego, entre outros pontos.
Anteontem, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) elevou em 1% a oferta de reajuste salarial. A proposta passou de 9% para 10% e também inclui um abono de R$ 1.320.
Para os representantes dos bancários, a proposta ainda é muito inferior à reivindicação da categoria. O abono também foi rejeitado, porque não é incorporado aos salários definitivamente.