A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,233 bilhão na primeira semana de maio (de 1 a 8). De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 9, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações somaram US$ 3,979 bilhões e as importações, US$ 2,746 bilhões no período. No ano, a balança comercial brasileira acumula um superávit de US$ 14,477 bilhões, resultado de vendas externas que somam US$ 59,921 bilhões e importações de U$S 45,444 bilhões.

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Nas exportações, comparadas a média da 1ª semana de maio/2016 (US$ 795,8 milhões) com a média de maio/2015 (US$ 838,5 milhões), houve retração de 5,1%, em razão da queda de produtos manufaturados (-10,0%, de US$ 290,5 milhões para US$ 261,4 milhões, por conta de açúcar refinado, óleos combustíveis, autopeças, veículos de carga, óxidos e hidróxidos de alumínio, motores para automóveis, pneumáticos, bombas e compressores, laminados de ferro/aço, motores e geradores elétricos) e básicos (-8,3%, de US$ 429,5 milhões para US$ 393,8 milhões, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, café em grão, fumo em folhas, minério de ferro, carne de frango, carnes salgadas). Ao mesmo tempo, cresceram as vendas de semimanufaturados (+25,1%, de US$ 99,6 milhões para US$ 124,5 milhões, pelo aumento de ouro em formas semimanufaturadas, alumínio em bruto, ferro-ligas, catodos de cobre, celulose).

Relativamente a abril/2016, o crescimento foi de 3,5%, em virtude do aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (+35,6%, de US$ 91,8 milhões para US$ 124,5 milhões) e básicos (+1,8%, de US$ 387,0 milhões para US$ 393,8 milhões). Por outro lado, caíram as vendas de produtos manufaturados (-3,8%, de US$ 271,7 milhões para US$ 261,4 milhões).

Nas importações, a média diária da 1ª semana de maio/2016, de US$ 549,2 milhões, ficou 21,6% abaixo da média de maio/2015 (US$ 700,5 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com siderúrgicos (-44,0%), equipamentos mecânicos (-31,1%), veículos automóveis e partes (-28,4%), aparelhos eletroeletrônicos (-25,5%) e combustíveis e lubrificantes (-23,3%). Ante abril/2016, houve crescimento de 4,5%, pelo aumento em químicos orgânicos/inorgânicos (+36,3%), adubos e fertilizantes (+24,0%), farmacêuticos (+18,2%), plásticos e obras (+10,9%), combustíveis e lubrificantes (+8,9%).

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