A média das exportações até a terceira semana de setembro, de US$ 884,5 milhões, caiu 10,9% ante setembro do ano passado, quando foi de US$ 992,9 milhões, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

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A queda ocorreu, segundo o governo, devido à diminuição em todas as categorias: de 14% nos produtos básicos (milho em grão, minério de ferro, farejo de soja, soja em grão, carne bovina e petróleo), de 11,2% nos semimanufaturados (óleo de soja em bruto, catodos de cobre, açúcar em bruto e alumínio em bruto) e de 8,6% nos manufaturados (automóveis de passageiros, óleos combustíveis, veículos de carga, autopeças, motores para veículos e tratores). Na comparação com agosto deste ano, a queda na média diária de exportações foi de 9,2%, também com retração em todas as categorias.

A média diária de importações até a terceira semana de setembro, por outro lado, somou US$ 934,9 milhões e ficou 4,1% acima da média de setembro do ano passado, quando era de US$ 898 milhões. Segundo o MDIC, aumentaram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (+43,3%), farmacêuticos (+7,1%), siderúrgicos (+2,3%) e plásticos e obras (+0,9%). Na comparação com agosto, o crescimento foi de 1,7%.

Na análise da semana, a média das exportações na terceira semana ficou em US$ 909 milhões, 4,2% acima da média de US$ 872,2 milhões até a segunda semana. O resultado se deve, de acordo com o MDIC, ao aumento de 27,4% no aumento da exportação de semimanufaturados e de 13,2% de manufaturados. Os básicos, por outro lado, caíram 8,7%.

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A média diária de importações somou US$ 917,4 milhões e caiu 2,8% ante os US$ 943,6 milhões até a segunda semana. O resultado é explicado principalmente pela diminuição nos gastos com equipamentos mecânicos, veículos automóveis e partes, adubos e fertilizantes e plásticos e obras.