Além dos servidores da superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de Curitiba e da agência de Ponta Grossa, que iniciaram uma paralisação por tempo indeterminado na última terça-feira, hoje é a vez dos servidores da agência de Foz do Iguaçu cruzarem os braços.

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A adesão à greve foi definida durante a assembléia realizada ontem, pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência Social e Ação Social do Paraná (Sindprevs).

A greve é coordenada nacionalmente pela Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps). A categoria luta pela implantação do plano de carreira, que faz parte da pauta de reivindicações há quase dois anos.

Os servidores também reivindicam a contratação de mais servidores, além de melhores condições de trabalho e a criação de uma nova jornada de trabalho com atendimento ao público de 12 horas.

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De acordo com informações do próprio Sindprevs, até ontem, o movimento havia sido aderido por cerca de 30% dos servidores de Curitiba. Segundo o sindicato, o atendimento ao público, por enquanto, não ficou comprometido. Já em Ponta Grossa, a agência do MTE continuou fechada durante todo o dia de ontem.

Segundo o diretor do Sindprevs, Ruy João Santos, as agências de Londrina e Maringá já teriam sinalizado uma adesão à greve a partir da próxima segunda, quando estão previstas paralisações nos estados de São Paulo e Minas Gerais.

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“Vamos iniciar visitas nos demais municípios na semana que vem. Com certeza vamos aumentar a participação dos servidores no movimento no Paraná”, afirma Santos.

A assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento informou que o posicionamento do órgão de não se pronunciar a respeito da greve foi mantida ontem. Já o MTE ainda não se manifestou sobre o assunto.