economia

Atividades varejistas que dependem de renda mais folgada não mostram crescimento

Os dados de fevereiro do comércio varejista sinalizam uma estabilidade, segundo Isabella Nunes, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa acumulada em 12 meses passou de 2,2% em janeiro para 2,3% em fevereiro.

“Atividades que dependem de uma renda mais folgada das famílias não estão mostrando retomada (para o território positivo em 12 meses), só as atividades básicas. É uma característica do varejo atualmente”, apontou Isabella Nunes. “A palavra estabilidade está muito presente nos resultados de fevereiro do varejo”, completou.

Segundo a pesquisadora do IBGE, a recuperação no setor ainda é lenta em resposta a um mercado de trabalho com geração modesta de empregos.

“A taxa de desocupação cresceu nesse mês de fevereiro, um milhão de desocupados a mais. A massa (salarial) está estável, por conta de uma reposição do salário mínimo. Se você não tem geração de empregos virtuosa, nem em quantidade nem em qualidade, o comércio reage. A inflação está mais comportada do que no ano anterior, tem vários grupamentos com menor inflação, mas ainda assim a massa de salários que circula na economia não cresce”, ressaltou Isabella Nunes.

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