A atividade econômica, medida pelo Indicador Serasa Experian, registrou queda de 0,2% em novembro de 2014 em relação ao mês anterior, feitos os ajustes de sazonalidade. Em relação ao mesmo mês de 2013, o recuo de 0,8%. O resultado mostra que o quadro de estagnação econômica demonstra persistência e materializa um crescimento de apenas 0,1% na economia brasileira entre janeiro e novembro do ano passado.

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Pelo lado da oferta, os economistas observaram um recuo de 0,8% na atividade industrial e a estagnação do setor de serviços. Somente o setor agropecuário emitiu sinal positivo no mês de novembro, avançando 0,2% em relação a outubro. Na comparação anual, a indústria é que exibe o pior resultado, com uma queda de 4,3%.

Do ponto de vista da demanda agregada, o consumo das famílias teve em novembro uma leve retração de 0,1% na comparação com outubro. As importações cresceram 6,2%. Ou seja, o país importou mais em vez de incrementar a produção interna. O mês também contou com crescimento zero dos investimentos e de apenas 0,6% no consumo do governo. Do lado da demanda agregada, apenas as exportações, com crescimento de 2,2%, mostraram algum dinamismo mais significativo em novembro.

Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, a elevação da taxa básica de juros, a depreciação do real e os baixos patamares dos índices de confiança dos consumidores e dos empresários “impactaram negativamente a atividade econômica no penúltimo mês do ano passado”.

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