Cerca de 600 militantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) estão em frente à sede de Furnas, no Rio de Janeiro, em apoio ao dia internacional de luta contra as barragens. De acordo com representantes do MAB, outras manifestações estão sendo feitas em seis capitais brasileiras.

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Um grupo está reunido com o presidente de Furnas, Flávio Decat, para discutir as reivindicações da entidade. Com a manifestação na estatal, os atingidos por barragens querem pressionar o governo federal por mudanças no atual modelo energético e cobrar mais atenção às famílias desalojadas pelos lagos.

“O Estado brasileiro planeja e coordena toda política energética e financia até 80% das obras com dinheiro público do BNDES. No entanto, não há política de Estado para os atingidos pelas barragens”, diz Soniamara Maranho, da coordenação nacional do MAB.

Entre as principais reivindicações do Movimento estão a criação de uma política nacional que estabeleça diretrizes e critérios no tratamento dos direitos desta população e um fundo de auxílio cujos recursos seriam usados para reparar as perdas e prejuízos das pessoas afetadas pela construção de barragens, garantindo reassentamento adequado, assistência técnica, créditos e verba de manutenção.

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