Um dos maiores gastos neste período de volta às aulas é com os uniformes escolares. Pais e responsáveis devem prestar atenção na qualidade do uniforme e na presença da etiqueta que indica a composição têxtil da peça.
A orientação vem do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem). Recentemente, o órgão realizou a operação especial Uniformes Escolares em todo o Paraná.
Os fiscais do Ipem visitaram 27 estabelecimentos comerciais em Curitiba, Guarapuava, Cascavel, Londrina e Maringá. Eles verificaram mais de 99 mil unidades, das quais 7.760 estavam sendo comercializadas irregularmente. Onze lojas foram autuadas e as peças com problemas foram recolhidas. Esta fiscalizada é realizada todos os anos.
“Sempre há novas empresas no mercado que desconhecem a legislação”, afirma o diretor técnico do Ipem, Shiniti Honda. A peça é considerada irregular se não apresenta a etiqueta ou as informações obrigatórias estão incompletas.
O principal problema verificado foi a falta da etiqueta que indica a composição têxtil da roupa. Todo vestuário precisa trazer esta informação. “Esse dado é muito importante porque algumas pessoas apresentam alergias em relação a determinadas fibras. Por isso o consumidor deve prestar atenção na etiqueta”, explica Honda.
A etiqueta também deve trazer a razão social ou nome da empresa e os cuidados para conservação da peça, como o modo de lavar, secar e passar. “Existe toda uma simbologia correta e a etiqueta deve estar obrigatoriamente em Português”, explica Honda.
O Ipem possui um laboratório têxtil em Londrina, na região norte do Estado, onde são realizados os testes com as peças de vestuário. Em caso de dúvidas ou denúncias, o consumidor pode contatar a ouvidoria do Ipem pelo telefone 0800-645-0102.
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