A melhora na confiança do comércio no trimestre até janeiro, verificada pela Fundação Getulio Vargas, foi determinada principalmente pelo otimismo maior no atacado, que corresponde a um terço do total de estabelecimentos apurados na Sondagem do Comércio. No trimestre até janeiro, o setor registrou alta de 0,2% na confiança em relação a igual período do ano anterior. Nos três meses até dezembro, essa variação havia sido de -5,0%, na mesma base.
No varejo restrito, a taxa passou de queda de 1,8% no trimestre terminado em dezembro para recuo de 1,5% nos três meses até janeiro (sempre na comparação com igual período do ano anterior).
Já o varejo ampliado (que inclui veículos, motos e peças e material para construção) foi o único que registrou uma evolução desfavorável. A taxa passou de queda de 1,9% no trimestre até dezembro para queda de 2,6% nos três meses até janeiro.
A piora aconteceu em ambos os setores que fazem parte do varejo ampliado. A taxa do segmento de material para construção saiu de 0,7% no trimestre até dezembro para -3,4% no trimestre até janeiro. O setor de veículos, motos e peças passou de queda de 4,7% nos três meses até dezembro para recuo de 7,0% de novembro a janeiro (sempre na comparação com igual período do ano anterior).