Brasília – A assinatura básica de telefonia fixa paga por todos os clientes mesmo se o telefone ficar sem uso, não deverá ter, este ano, um reajuste maior em relação aos outros itens, como o valor do pulso de ligação ou a habilitação. As empresas de telefonia fixa não deverão utilizar a prerrogativa de reajustar um dos itens da cesta de tarifas em até 9 pontos porcentuais acima do índice oficial de correção. Nos últimos anos, com exceção de 2003, as operadoras optaram por aplicar o reajuste maior na assinatura básica.

Segundo o presidente da Telefônica, Fernando Xavier, será “muito difícil” utilizar esse mecanismo neste ano, já que somente os nove pontos porcentuais dariam um reajuste maior que o da correção pelo IGP-DI. Nos últimos 12 meses, o IGP-DI acumulou 7,97%. O contrato de concessão prevê a correção das tarifas pelo IGP-DI, ao qual é aplicado um redutor de produtividade de 1%.

O reajuste médio da cesta de tarifas não pode ser superior à correção do IGP-DI, mas as empresas podem optar por ajustar um dos itens em até nove pontos porcentuais a mais. O próximo reajuste deverá ocorrer no fim deste mês, mas, segundo Xavier, as empresas ainda não começaram a negociar com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) o índice de aumento.

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