O diretor do Conselho Nacional do Comércio dos Estados Unidos, Peter Navarro, teceu duras críticas à Alemanha nesta terça-feira, afirmando que o país se aproveita de um euro “fortemente desvalorizado” para explorar tanto as relações comerciais com os Estados Unidos como com seus parceiros na União Europeia.

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Em entrevista ao Financial Times, Navarro afirmou que o euro era uma espécie de “Deutsche Mark implícito”, cujo baixo valor dava à Alemanha um vantagem sobre seus principais parceiros. “Suas opiniões sugerem que o novo governo coloca o câmbio como parte integrante dos assuntos que pretende abordar”, afirma o jornal britânico.

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Navarro é um dos principais assessores econômicos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e colaborou frequentemente com o republicano quando este ainda era candidato, no ano passado.

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Segundo o dirigente, que a Alemanha era um dos principais empecilhos ao acordo comercial entre os EUA e a União Europeia e as negociações tanto da Parceria Transatlântica como de uma Parceria de Investimento estavam mortas.

Às 10h11 (de Brasília), o euro subia a US$ 1,0756, de US$ 1,0695 no fim da tarde de ontem. (Marcelo Osakabe)