Os metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, em estado de greve, estão realizando nesta manhã assembleias em pelo menos 22 empresas da categoria para decidir sobre o rumo da paralisação. Após rejeitarem a proposta patronal feita na tarde de sexta-feira, que prevê reposição da inflação, sem aumento real, os trabalhadores decidiram negociar diretamente com as empresas a partir de hoje e cruzar os braços nas companhias que se recusarem a conversar.
A categoria reivindica 10% de reajuste salarial (reposição da inflação mais aumento real), piso salarial único, jornada de 40 horas semanais e renovação de todas as cláusulas sociais da convenção coletiva.
A campanha salarial é unificada com outros 52 sindicatos metalúrgicos do Estado, filiados à Força Sindical, e envolve cerca de 800 mil trabalhadores. A data-base é 1º de novembro. Na base de São Paulo e Mogi das Cruzes estão cerca de 270 mil trabalhadores.