Apesar do arroz com feijão mais caro, a cesta básica de Curitiba barateou 1,43% em fevereiro, passando de R$ 398,46 para R$ 392,75 por trabalhador, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Foi a décima terceira maior queda percentual entre as 27 capitais pesquisadas. Em valores absolutos, a capital paranaense tem a décima segunda alimentação essencial mais cara.

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Dos 13 produtos pesquisados, oito registraram alta em fevereiro de 2016: o feijão (9,62%), o óleo (8,57%), o arroz (5,08%), a carne (2,78%), o açúcar (2,22%), o pão (1,94%), o café (1,61%), e o leite (1,04%). Outros cinco itens tiveram retração: o tomate (-19,52%), a batata (-8,88%), a banana (-4,38%), a farinha (-0,84%) e a manteiga (-0,44%). No acumulado do primeiro bimestre, Curitiba registra a menor alta do país: 0,25%.

Para uma família (casal e duas crianças), o custo para suprir as necessidades alimentícias foi de R$ 1.178,25, o equivalente a 1,34 salários mínimos. Pelos cálculos do Dieese, para atender o que prevê a Constituição, o salário mínimo necessário para manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.725,01, ou 4,23 vezes mais do que o mínimo de R$ 880,00.

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