Em meio ao forte debate sobre se há ou não espaço para o governo reduzir a alíquota da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), a arrecadação da Receita Federal em setembro totalizou R$ 48,480 bilhões, recorde para o mês. No acumulado de janeiro a setembro, a arrecadação ficou em R$ 429,967 bilhões, com um crescimento de 9,94% acima da inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

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Em valores nominais, o crescimento da receita no ano chegou a R$ 51,877 bilhões, superior à arrecadação de R$ 39 bilhões prevista para a CPMF no ano que vem.

O secretário-adjunto da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, disse que a trajetória de crescimento da arrecadação entrou em fase de estabilização. Ele destacou que, de janeiro a setembro, a expansão das receitas, na comparação com igual período de 2006 foi de 11,14%. Em agosto, o crescimento acumulado no ano estava em 11,86%.

Barreto enfatizou que o crescimento da receita é de boa qualidade, já que é sustentado pela expansão da atividade econômica e pelo aumento da lucratividade das empresas. Este desempenho, segundo ele, é resultado das medidas de desoneração dos investimentos tomadas pelo governo no passado.

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