Brasília ( AG) – A arrecadação de impostos e contribuições federais atingiu R$ 27,094 bilhões em maio, um recorde para o mês, com um crescimento nominal de 10,23% em relação a maio do ano passado. A variação real foi de 2,02%, descontada a inflação do período. No entanto, a arrecadação em maio caiu 11,91% em relação a abril, quando ficara em R$ 32,107 bilhões. Entre janeiro e maio, a arrecadação já soma R$ 144,145 bilhões.
Os impostos que mais contribuíram para o resultado foram o IPI de automóveis, que aumentou 7,12% devido ao crescimento de 15,8% nas vendas em maio; o imposto de renda da pessoa jurídica, que cresceu 31,09%; e a Contribuição Sobre Lucro Líquido (CSLL), que teve avanço de 15,64%.
O imposto de renda retido na fonte aumentou 12,6% devido principalmente ao avanço do emprego no setor de refino de petróleo, que cresceu 240% em maio. A arrecadação de IOF também avançou 17,53% em maio devido ao crescimento do crédito.
Segundo o secretário-adjunto da Receita Federal, Ricardo Pinheiro, no caso da arrecadação de receitas administradas pelo Fisco, houve um crescimento de 3,15% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado. De acordo com Pinheiro, o aumento da arrecadação foi puxado por setores que já vinham apresentando crescimento devido ao aquecimento da economia. Ele destacou o bom desempenho de setores como extração de minerais metálicos; captação, tratamento e distribuição de água; papel e celulose e eletricidade.