O ex-presidente do Banco Central e principal assessor econômico do candidato Aécio Neves à Presidência, Armínio Fraga, disse nesta terça-feira, 23, que, caso o senador mineiro chegue ao Palácio do Planalto, algumas medidas essenciais serão adotadas para mudar o foco de gestão do governo federal. “Nomear pessoas por mérito e competência. Esse é o ponto zero”, destacou.

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A gestão da economia também registraria mudanças sensíveis, ponderou Armínio. “Deveríamos ter o superávit primário calculado direito”, disse, ressaltando que a administração das contas federais hoje é feita com pouca transparência.

Fraga também defendeu a adoção do regime de câmbio flutuante, que num governo Aécio seria diferente do atual sistema – que, segundo ele, é utilizado pelo Poder Executivo para controlar a inflação.

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Armínio Fraga manifestou que o BNDES na administração de Aécio Neves teria um novo papel, mais voltado para os financiamentos em infraestrutura. “Mas é importante haver mais transparência”, falou, referindo-se ao banco oficial.

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Com a ampliação substancial dos investimentos, sobretudo em logística, transportes, portos, aeroportos e energia, Armínio Fraga afirmou ser possível que a Formação Bruta de Capital Fixo atinja a marca de 24% do PIB no governo de Aécio Neves. Ele fez os comentários em palestra promovida pela Eurocâmaras e Câmara de Comércio França-Brasil.