Argentina reage à crise e aumenta protecionismo

O governo da presidente Cristina Kirchner prepara-se para enfrentar a crise financeira internacional com mais protecionismo comercial. O objetivo é resguardar a indústria nacional e concentrar mais divisas, de forma que o país esteja melhor preparado para a falta de liquidez no mercado internacional. Os industriais temem uma invasão de produtos Made in China. Mas também estão preocupados com a desvalorização do real, que torna os produtos brasileiros mais competitivos no mercado argentino.

Entre as medidas avaliadas pelo governo – que devem ser anunciadas até o fim da semana – está o de implantar um mecanismo anti-dumping mais rápido. Com a medida, o prazo para apresentar demandas e realizar investigações de práticas comerciais desleais cairia de 24 meses para 12 meses.

Nos próximos três meses Cristina viajará para a Rússia, México e países árabes, com o objetivo de procurar mercados para as exportações argentinas. Dentro das medidas para combater os efeitos da crise mundial, a presidente pode anunciar um plano para os produtores rurais, de forma a estimular as exportações. A idéia seria reduzir as denominadas “retenções”, os pesados impostos que aplica para as exportações de produtos agrícolas. Nesse caso, a redução das retenções seriam aplicadas ao milho e trigo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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