O governo da presidente Cristina Kirchner lançará amanhã um programa de combate à crise energética que assola a Argentina desde 2004. O lançamento atende os pedidos empresariais para que o governo tome medidas urgentes contra a crise, de forma a evitar um novo racionamento de energia no verão do hemisfério Sul. Com este programa, Cristina passa a admitir a existência de uma grave crise energética, fato que seu marido, o ex-presidente Néstor Kirchner – apesar do racionamento de energia imposto às indústrias entre maio e agosto – negou-se categoricamente a confirmar.
O cerne do programa – que será anunciado com toda pompa na Casa Rosada por Cristina Kirchner – é o de um "consumo mais eficiente". O programa inclui medidas de curto e longo prazo.
Informações extra-oficiais ontem indicavam que uma das medidas seria a mudança do fuso horário, com o adiantamento de uma hora nos relógios em todo o país por meio da adoção do horário de verão. Esta medida poderia começar a ser aplicada até o fim deste ano.
