Brasília
– A idéia de pagar aos servidores aposentados apenas o equivalente à remuneração líquida dos tempos da ativa só pode ser aplicada para os servidores públicos que ainda não pararam de trabalhar. “Se o governo conseguir aprovar a medida, só valerá para quem se aposentar, não atingindo os atuais inativos”, diz o especialista Marcelo Viana Estevão de Moraes, secretário de Previdência Social no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e técnico indicado pela Confederação Nacional dos Aposentados para participar, a partir de hoje, das discussões do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).A proposta de limitar a aposentadoria dos servidores à remuneração líquida foi apresentada durante a recente reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os 27 governadores. Caso seja aprovada, terá efeitos mais lentos do que a adoção, várias vezes tentada no governo anterior, da cobrança de contribuição previdenciária de todos os funcionários públicos inativos.
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