Após México, Polônia também deve recorrer ao FMI

A Polônia deve recorrer em breve à Linha de Crédito Flexível (FCL, na sigla em inglês) do Fundo Monetário Internacional (FMI), com um pedido de cerca de US$ 20 bilhões, afirmou o ministro de Finanças do país, Jacek Rostowski. A FCL foi anunciada em 24 de março e tem como alvo nações com fundamentos fortes e bom histórico na implementação de políticas econômicas.

“A Polônia será o segundo país, depois do México, a recorrer a essa linha, que está disponível apenas ao clube de países com sólidos fundamentos econômicos”, disse Rostowski em entrevista coletiva. O ministro explicou que o principal objetivo do empréstimo será fortalecer o papel da Polônia como “pilar de estabilidade” para toda a região do leste e centro europeu, que enfrenta crescentes dificuldades financeiras por conta da crise global. O país, afirmou, tem mantido seu déficit fiscal e externo sob controle e se beneficiaria da linha do FMI ao reduzir os custos de seu serviço de dívida e limitar o potencial de desvalorização de sua moeda, o zloty.

Analistas dizem que o acesso à linha de crédito flexível do FMI por economias emergentes bem geridas é boa notícia para o mercado de bônus soberanos, que tem vivido sob certo nervosismo diante do aumento das necessidades de crédito desses países. O diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, elogiou a iniciativa da Polônia, dizendo que as sólidas políticas econômicas do país o qualificam para o novo programa de crédito da instituição. As informações são da Dow Jones.

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