O dólar à vista negociado na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fechou em leve queda, a R$ 1,9445. No mercado interbancário, o dólar comercial encerrou estável, cotado a R$ 1 946. A moeda norte-americana em relação ao real oscilou em alta desde a abertura. Porém, à tarde, o fluxo comercial positivo e a oscilação do Índice Dow Jones da Bolsa de Nova York entre leves altas e baixas favoreceram o recuo final do dólar.
O avanço da moeda no começo do dia – a máxima foi de R$ 1,967 (na BM&F) e R$ 1,965 (comercial) – refletiu ajustes de posições dos investidores à piora do ambiente financeiro internacional na sexta-feira, quando o mercado brasileiro não operou por causa do feriado nacional. O fechamento de 4 mil vagas de emprego nos EUA em agosto surpreendeu os investidores e derrubou as bolsas em Wall Street e na Europa na sexta-feira, reforçando os temores sobre o impacto dos problemas no setor de crédito de alto risco daquele país sobre a economia real norte-americana.
O impacto externo negativo sobre o dólar nas operações domésticas, contudo, foi limitado pela presença de exportadores nas mesas de operação à tarde. Na verdade, o fluxo cambial este mês segue positivo. Mais cedo, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior informou que na primeira semana de setembro houve um superávit de US$ 1,204 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 3,482 bilhões (média diária de US$ 870,5 milhões) e de importações de US$ 2,278 bilhões (média diária de US$ 569,5 milhões).
