O Ibovespa tentou ganhar fôlego após a abertura da sessão de negócios do mercado acionário em Nova York para retomar a marca dos 100 pontos, nível perdido ontem quando o indicador chegou a tocar os 98 mil pontos, mas não teve êxito. Mas cedo, na abertura por aqui, havia tocado na máxima o nível dos 100.566, mas logo perdeu ímpeto, sem ajuda das ações dos bancos, que hoje operam no negativo à exceção de Itaú Unibanco PN (+0,18%).

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Às 11h02, o índice Bovespa tinha alta de 0,47%, aos 99.518,42 pontos.

Os mercados internacionais operam no positivo com espaço para correção diante das perdas dos últimos dias. Os investidores seguem embalados pela expectativa menos ruim para a desaceleração da economia global diante do anúncio de que a segunda potência mundial, a China, adotará um plano de estímulo para sua economia.

“Mercado está trabalhando muito no intraday uma vez que a volatilidade está muito alta, pois as variáveis ainda não se definiram”, afirma Luiz Roberto Monteiro, operador de renda variável da Renascença.

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Economistas do Bradesco, em relatório, chamam atenção para o mercado de câmbio, onde as moedas dos países emergentes ensaiam uma recuperação nesta manhã, após uma semana volátil. O euro e o iene, por outro lado, depreciam. Já no campo das commodities, ressaltam, as cotações predominam no campo positivo.

No entanto, a Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) cortou a sua previsão para o aumento da demanda por petróleo em 2019, mas alertou que seguirá monitorando as projeções para adequar a produção. O acordo de corte da produção fechado e, até segunda revisão, vale até março de 2020.

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Após esse anúncio de estimativa de baixa da demanda, as cotações dos contratos futuros de petróleo reduziram o ímpeto de alta. No horário acima, o óleo tipo Brent subia 0,98% e o WTI, 0,70%. Já o minério de ferro no por de Quindao, na China, fechou em alta de 1,28%, cotado a US$ 89,75 a tonelada.