Brasília – Ao participar da cerimônia de batismo da plataforma P-52, construída no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PIB brasileiro, a soma de todas as riquezas produzidas no país, cresceu 4,3% no primeiro trimestre de 2007 em relação ao mesmo período de 2006. Na comparação com o quarto trimestre do ano passado, a expansão foi de 0,8%.
"Estamos vivendo um momento no Brasil que em cem anos de República não vivemos. As coisas estão dando tudo certinho no país. A economia está crescendo. Vocês viram ontem: o PIB cresceu no primeiro trimestre 4,3%. Obviamente que eu estou sempre querendo mais, mas há uma tendência de que vai crescer nos outros trimestres, porque o país está preparado para ter uma caminhada longa de crescimento sem precisar passar nenhum susto, sem precisar o presidente da República ficar inventando uma mágica", disse.
E o presidente disse ainda que seu governo não faz "mágicas" e que o único plano que deseja é o "plano da seriedade". "É um plano que eu não posso errar porque se eu errar vai quebrar na corda dos mais fracos deste país, vai quebrar na corda dos trabalhadores. Então, é com essa convcição que eu trabalho. Por isso, é que eu dou os passos mais devagar, porque na minha idade, se der um passo muito avançado, tem uma coisa chamada distenção", afirmou.
Lula voltou a pedir otimismo à sociedade. "Esse país tem de parar de pensar negativamente. Está precisando pensar que depende de nós. Não depende de mais ninguém. Hoje nós temos 140 bilhões de dólares de reserva. Não devemos ao FMI. Não devemos ao clube de Paris. Aliás, o FMI está doido, porque ninguém está precisando dele", disse.
