A política de frete mínimo, quando criada, deve ter barreiras à entrada e à saída para garantir que o benefício vá para o caminhoneiro autônomo e não às empresas transportadoras. A sugestão foi feita nesta terça-feira, 3, pelo diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Marcelo Vinaud Prado, em audiência pública no Congresso Nacional que discute a Medida Provisória 832, que estabelece os preços mínimos do frete rodoviário.
Vinaud deu como exemplo o Pro Caminhoneiro, um programa criado no governo de Luiz Inácio Lula da Silva para financiar a compra de caminhões a juros baixos pelo BNDES.
O resultado, disse ele, foi que empresas conseguiram acessar as linhas e os caminhoneiros autônomos, que muitas vezes não conseguiram atender aos requisitos do banco para obter o empréstimo, ficaram de fora do programa.
No máximo, eles conseguiram comprar os veículos velhos das transportadoras e hoje pagam juros mais elevados que os do BNDES.