A produção nacional de petróleo caiu 8,2% em março em relação a fevereiro, passando a uma média diária de 1,853 milhão de barris. Na comparação com março do ano passado, a queda chega a 11,2%, conforme dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A produção total, somando petróleo e gás, foi de 2,339 milhões de barris de óleo equivalente por dia.
De acordo com informações da agência divulgadas ontem, o que fez a diferença no mês foram paradas programadas simultâneas em campos da Shell e da Statoil, todos na Bacia de Campos. Com a parada para manutenção das plataformas que operam nos campos de Ostra, Argonauta, no Parque das Conchas (Shell), de Peregrino (Statoil) deixaram de ser produzidos 95 mil barris por dia.
Petrobrás. A Petrobrás produziu 67 mil barris por dia a menos em março, também para fazer a manutenção dos equipamentos. Na semana passada, a estatal já havia informado a queda na produção, mas em sua comparação isolada, o recuo foi de 3,8% em relação a fevereiro. Foi a terceira queda de produção consecutiva da empresa, que resultou também num lucro 17% menor no trimestre.
A produção diária do pré-sal foi de 288,9 mil barris de petróleo, 9,7 milhões de metros cúbicos de gás natural, totalizando 349,6 mil barris de óleo equivalente/dia. “Essa produção teve origem em 26 poços: cinco no campo de Baleia Azul, três no de Jubarte, três no de Linguado, quatro no de Lula, dois em Marlim Leste, três em Pampo, dois em Sapinhoá, um em Trilha, um em reservatório compartilhado pelos Campos de Caratinga, Barracuda, um em reservatório compartilhado por Marlim e voador, um no campo de Pirambu, que iniciou a produção em março”, disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.