Os preços médios do etanol hidratado recuaram em 13 Estados na semana passada, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Os preços subiram em 12 Estados e no Distrito Federal. Não foi feita avaliação no Amapá.
Na média dos postos pesquisados pela ANP houve alta de 0,57% no preço médio do etanol na semana passada ante a anterior, de R$ 2,963 para R$ 2,980. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, o aumento foi de 1,33% no período e a cotação média do hidratado variou de R$ 2,767 para R$ 2,804 o litro. A maior alta semanal, de 2,27%, foi no Espírito Santo e a maior queda, de 2,83%, em Pernambuco.
Na comparação mensal, os preços do etanol subiram em 13 Estados e no Distrito Federal, recuaram em outras 12 unidades da federação e não houve avaliação no Amapá. Na média brasileira, o preço do biocombustível pesquisado pela ANP acumulou alta mensal de 2,65%.
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,355 o litro, em Mato Grosso, e o menor preço médio estadual, de R$ 2,583, foi registrado no mesmo Estado.
O preço máximo individual, de R$ 5,47 o litro, foi registrado em um posto do Pará e o Rio Grande do Sul registrou o maior preço médio, de R$ 4,047 o litro.
Etanol x gasolina
Pela quinta semana seguida, os preços médios do etanol seguiram vantajosos ante os da gasolina em apenas quatro Estados brasileiros – Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo – todos grandes produtores do biocombustível. O levantamento da ANP, compilado pelo AE-Taxas, considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido, em média, por 57,08% do preço da gasolina, em Goiás a 67,44%, em Minas Gerais a 64,45% e, em São Paulo, a paridade ficou em 66,92%.
Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 67,53% entre os preços médios de etanol e gasolina, também favorável ao biocombustível. A gasolina foi mais vantajosa em Roraima, com a paridade de 91,50% para o preço do etanol.