A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriand, disse nesta quarta-feira esperar um grande ágio na 11ª Rodada de Licitações do Petróleo, marcada para 14 e 15 de maio. “Certamente haverá ágio, e grande”, afirmou após participar de assinatura de acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em Brasília.

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Segundo ela, o ágio se dará por dois motivos: a disputa acirrada entre as empresas e a superação “em muito” dos preços mínimos estabelecidos pela Agência. “A história nos diz que serão superados (os preços mínimos). E não é por 10% ou 20%, pode aumentar 300%, 500%”, projetou.

De acordo com Magda, 71 empresas de 21 países, incluindo Brasil, manifestaram interesse na licitação. “Tem áreas muito boas nessa rodada”, salientou, enfatizando que há a área também de águas profundas, cuja última licitação foi feita em 2007 na 9ª rodada e com poucas ofertas.

Na atual rodada estão contemplados 11 Estados, dos quais 10 nas regiões Norte e Nordeste. Serão ofertados 289 blocos em 11 bacias sedimentares. “Vamos objetivar o Norte e o Nordeste. Haverá descentralização da exploração.”

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Conforme a diretora, a ANP recebeu centenas de milhares de documentos das empresas e, por causa disso, está sendo realizado um mutirão com profissionais de várias áreas para a análise.

Ela espera que nenhuma das 71 empresas que manifestaram interesse no leilão fique para trás. “Espero que todas sejam qualificadas.” Até o dia 26, as empresas terão de apresentar as garantias de oferta, o que permitirá a participação efetiva no leilão.

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