O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, informou que fez uma análise conjuntural da situação do setor ao ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo Moan, a Anfavea reiterou a previsão de crescimento de 12% na produção, este ano; e de 20% nas exportações, em relação a 2012. A previsão é que também haja um crescimento nos licenciamentos de automóveis de 1% a 2% em 2013.

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“Não entramos na onda do mau humor vigente”, disse o executivo da Anfaavea, em entrevista, ao deixar o Ministério da Fazenda, nesta terça-feira, 17. Segundo ele, há um crescimento não só da produção de automóveis, mas também de caminhões, ônibus e tratores, que são bens de capital. De acordo com Moan, o setor está contribuindo para o crescimento da economia brasileira.

Ele afirmou que durante o encontro não se discutiu a redução do IPI, que ainda está em vigor. Moan disse que o setor considera que a tributação atual é pertinente para continuar crescendo. Moan afirmou, ainda, que apesar do aumento do câmbio – que impacta no custo da produção – toda decisão sobre aumento de preço ao consumidor é de cada empresa. Na avaliação do presidente da Anfavea, a desvalorização do real é negativa, no curto prazo, mas os efeitos positivos serão sentidos no médio e longo prazos, quando setor ganhará competitividade, alavancando exportações futuras.

O presidente executivo da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção Júnior, informou que o setor deve ter um crescimento, este ano, em torno de 1% sobre 2012, o que significa a venda de 3,6 milhões de unidades. “É animador”, afirmou, lembrando que a base de comparação, com o ano passado, é elevada.

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Segundo ele, apenas o financiamento aos automóveis é que precisa “deslanchar um pouco mais”. O executivo da Fenabrave relembrou que as oscilações do câmbio não afetam o setor de distribuição.