O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse no início da noite desta terça-feira, dia 1º, que cobrou do governo a regulamentação de termos do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto) que ainda não foram definidos.
Lançado no fim de 2012, o Inovar-Auto é novo regime automotivo brasileiro. Trata-se de um programa que prevê redução de IPI para empresas que fabriquem veículos mais econômicos e seguros. Para ter direito ao benefício, as montadoras precisam cumprir algumas metas, mas, até o momento, algumas delas não foram definidas. Nesta terça, após se reunir com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mauro Borges, Moan afirmou que ainda falta regulamentar de que forma serão enquadrados os créditos do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) pelo desenvolvimento de projetos de engenharia e o modelo de medição de eficiência energética, que também vai garantir um imposto menor.
De acordo com o presidente da Anfavea, o governo vai montar um calendário de reuniões para discutir essas questões. Também foram tema da reunião a questão da rastreabilidade de veículos e incentivos para a produção de carros elétricos. Segundo o governo, o principal objetivo do programa é criar condições de competitividade e incentivar as empresas a fabricar carros mais econômicos e mais seguros, investir na cadeia de fornecedores e em engenharia, tecnologia industrial básica, pesquisa e desenvolvimento e capacitação de fornecedores.