Anef: crédito de banco de montadoras para financiamento de veículos sobe 4,31%

Os recursos liberados por bancos de montadoras para financiamento de veículos totalizaram R$ 8,081 bilhões em julho deste ano, alta de 4,31% ante junho, mas queda de 11,17% em relação ao mesmo mês de 2014, mostra balanço divulgado nesta terça-feira, 15, pela Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef). Os dados consideram as operações de leasing e crédito ao consumidor.

Com o resultado, os bancos de montadoras já liberaram R$ 54,920 bilhões para financiamentos de veículos em 2015 até julho, volume 15,4% menor do que o total liberado em igual período do ano passado.

O estoque de crédito para compra de veículos por esses bancos, por sua vez, diminuiu para R$ 195,2 bilhões em julho, montante 1,1% menor do que o saldo registrado até junho e 8,8% inferior ao de julho do ano passado. Com isso, o saldo de crédito para aquisição de veículos por consumidores e empresas caiu para 3,4% do PIB, ante 4% no mesmo período de 2014. “Apesar de o quadro econômico ser preocupante, não deixa de ser um alento observar o que ocorreu tanto em junho quanto em julho em nosso setor”, comemorou o presidente da Anef, Décio Carbonari, em nota à imprensa.

Juros

O balanço da Anef mostra ainda que as taxas de juros oferecidas pelos bancos das montadoras se mantiveram estáveis em julho, em 1,57% ao mês e 20,55% ao ano, mesmos porcentuais de junho. Em maio, as taxas eram de 1,56% e 20,41%, respectivamente. Em nota, a associação ressalta que as taxas ainda continuam mais atrativas aos consumidores do que as taxas oferecidas por bancos de varejo. De acordo com a Anef, o juro médio do Crédito Direto ao Consumidor (CDC) oferecida por bancos tradicionais em julho era de 1,84% ao mês e 24,5% ao ano para pessoas físicas e de 1,61% ao mês e 21,1% ao ano para empresas.

O prazo máximo disponibilizado pelos bancos das montadoras para financiamento de veículos foi mantido em 60 meses. Já o prazo médio das concessões – ou seja, o período desde a contratação até vencimento da última prestação – foi de 41,5 meses. No mesmo período de 2014, era de 41,6 meses.

A inadimplência, por sua vez, diminuiu para 5,4% em julho, 0,1 ponto porcentual a menos do que a registrada em junho e 0,3 ponto menor que a registrada em julho de 2014. Já a inadimplência média para pessoa jurídica subiu para 4,1% em julho, ante 3,9% no mês anterior e 3,5% em julho do ano passado.

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