A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) negou nesta terça-feira, 13, um pedido de cautelar referente à usina termelétrica Maranhão III, controlada pela Eneva, e que pertencia à MPX Energia, do grupo do empresário Eike Batista.
A usina alegava que o atraso para o início do suprimento de energia ocorreu por problemas na assinatura dos contratos junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e às distribuidoras, mas o órgão regulador entendeu que a empresa é, sim, responsável pela demora na entrega da eletricidade. De acordo com a Aneel, o montante de lastro de Maranhão III precisa adquirir no mercado à vista para honrar seus compromissos referentes a março chega a R$ 227 milhões.
“A empresa tem de cumprir o que está nos contratos”, disse o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino. A usina ainda poderá ser multada pelo órgão regulador, mas o mérito sobre esse processo ainda será julgado em outra sessão.