O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse nesta segunda-feira, 12, que é prematuro fazer uma estimativa de porcentual de reajuste para 2015, porque há muitas variáveis envolvidas.
Ele lembrou que entre as principais pressões de alta para o reajuste do ano que vem estão o início da amortização do empréstimo de R$ 11,2 bilhões, feito junto a um grupo de bancos para cobrir as fortes despesas com compra de energia neste ano, e o possível menor aporte de recursos do Tesouro na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
Por outro lado, ele lembrou do vencimento de contratos de concessão de usinas já amortizadas, que deverão passar a ter sua energia comercializada por meio de cotas, a preços de operação e manutenção, o que deve contrabalançar a pressão de alta. Rufino falou esta nesta noite durante reunião na Fiesp, em São Paulo.