Os ativos de renda fixa emitidos por empresas e bancos fecharam setembro com estoque de R$ 1,42 trilhão. Incluindo os títulos do governo, o estoque sobe para R$ 3,19 trilhões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

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Os papéis emitidos por bancos para captarem recursos somam boa parte do estoque privado de títulos de renda fixa. No final de setembro, o total de Certificados de Depósitos Bancários (CDB) estava em R$ 731,5 bilhões. Já o de letras financeiras chegou a R$ 114,1 bilhões, segundo os dados da Anbima. No mesmo mês do ano passado, o estoque de letras era de R$ 18 bilhões. As letras foram criadas em 2009 pelo governo para os bancos captarem recursos de longo prazo.

Os títulos emitidos por empresas, como debêntures, chegaram a estoque de R$ 391 bilhões em setembro, o equivalente a 27% do saldo de papéis privados de renda fixa.

A grande maioria dos títulos de renda fixa privados (89,9%) é indexado pelas taxas do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). Os dados foram divulgados no 4º Seminário Anbima de Renda Fixa.

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