O Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) reduziu pela segunda reunião consecutiva sua estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2018, agora de 2,4% para 1,6%. No encontro anterior, em maio, a projeção já havia caído, de 3,0%.

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Para o câmbio, a previsão para o fim deste ano foi elevada de R$ 3,50 na reunião de maio para R$ 3,63, o que, segundo a Anbima, corresponderia a desvalorização de 9,58% do real em 2018.

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O grupo também alterou as previsões para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), elevando de 3,6% para 3,9%.

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Em relação à taxa Selic, a expectativa é que permaneça no nível atual, de 6,5% até o fim do ano. Mas a Anbima nota que as projeções dos diferentes membros do Comitê variaram de 6,5% a 8,5%. A instituição afirma que a dispersão das projeções é “um reflexo da piora do balanço de riscos da economia a partir de maio”.

O Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da Anbima é composto por 25 economistas de instituições associadas. Eles se reúnem a cada 45 dias em média, sempre na semana que antecede a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), para analisar a conjuntura econômica e traçar cenários para os mercados brasileiro e internacional.

As estimativas da Anbima foram divulgadas nesta terça-feira, 19, primeiro dia de reunião do Copom, que também se reunirá na quarta-feira, 20, para definir o nível da taxa básica de juros.