Os investimentos dos clientes do segmento de private banking somaram R$ 591 bilhões no primeiro trimestre, um crescimento de 2,46% na comparação com dezembro do ano passado, quando o valor atingiu R$ 577,2 bilhões, segundo relatório divulgado nesta terça-feira, 20, pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima).

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O resultado foi puxado principalmente pelos investimentos em títulos e valores mobiliários, com crescimento de 4,17% no período, passando de R$ 261,5 bilhões para R$ 272,4 bilhões, sendo a maior parte em ativos de renda fixa (R$ 185,68 bilhões, 4,05% acima do verificado no final de 2013). Os títulos e valores mobiliários representaram, no primeiro trimestre, 46,1% das carteiras dos clientes private, enquanto os ativos de renda fixa, 31,4%.

Na renda fixa, o grande destaque no trimestre foi o crescimento dos investimentos em títulos privados, que passaram de R$ 169,4 bilhões para R$ 176,6 bilhões, alta de 4,22% no trimestre. Os ativos com lastro agrícola (LCA) cresceram 7,99%, passando de R$ 62,2 bilhões para R$ 67,2 bilhões, o que corresponde a 11,4% do total investido.

Os ativos com lastro imobiliário (LCI) tiveram crescimento de 7,37%, passando de R$ 37,6 bilhões para R$ 40,3 bilhões, representando 6,8% do total investido. As aplicações em debêntures cresceram 16,51% em relação a dezembro do ano passado, para R$ 5,093 bilhões em março, mas a participação no total investido pelos clientes de private era de apenas 0,9%. E na renda variável, os investimentos em ações cresceram 4,41%, passando de R$ 83,0 bilhões para R$ 86,7 bilhões, representando 14,1% das carteiras do private.

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Fundos

Os investimentos em fundos correspondem a 46,5% das aplicações dos clientes private banking, com R$ 274,8 bilhões investidos. Crescimento de 0,49% em relação a dezembro do ano passado, quando as alocações estavam em R$ 273,4 bilhões. A carteira dos fundos dos clientes private banking se mantém com predominância dos fundos exclusivos – com R$ 133,8 bilhões investidos (22,6% de participação). O segmento de previdência aberta manteve o ritmo de crescimento observado nos trimestres anteriores e teve alta de 5,27% no ano, passando de R$ 37,4 bilhões para R$ 39,4 bilhões.

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Embora a capital paulista ainda concentre mais da metade do patrimônio dos clientes private (com R$ 327,9 bilhões, alta de 2,53% frente a dezembro), o maior crescimento registrado foi na região Centro-Oeste, que passou de R$ 14,5 bilhões para R$ 15,1 bilhões, alta de 4,17%.