Anatel quer evitar concentração na telefonia

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está preocupada com a tese que vem sendo difundida no mercado de que o setor rumaria para apenas duas concessionárias de telefonia atuando no País. ?Este conselho (o Conselho Diretor da Anatel) tem convicção forte de que têm de ser no mínimo quatro?, disse o conselheiro da agência, Luis Tito Cerasoli. A atuação de apenas duas concessionárias, segundo ele, aumentaria o poder das empresas em detrimento dos serviços, da sociedade e do órgão regulador.

?Menos de quatro empresas poderia causar um desequilíbrio sistêmico?, sustentou o conselheiro. ?O poder resultante de uma empresa pode prevalecer sobre todos os interesses envolvidos na prestação dos serviços?, alertou. Ele lembrou que o modelo brasileiro foi pensado para que haja uma convergência para quatro operadoras.

Com isso, segundo o conselheiro, o poder estaria dividido e se manteria a força dessas empresas no mercado internacional. ?Com quatro empresas, teríamos a segunda, a terceira, a quarta e a sexta empresas da América Latina?, disse Cerasoli, após participar hoje (13) da abertura do seminário ?O Novo Desafio do Modelo Brasileiro de Telecomunicações?.

 

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