As tarifas locais de telefone fixo sobem em média 6,89% a partir de sexta-feira, dia 2. Os valores dos pulsos, assinatura básica e cartão telefônico subirão 7,43%. Os índices, calculados com base na inflação pelo IGP-DI (que ficou em 7,97% no período), foram definidos ontem pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e consideram também a produtividade das empresas.
A agência autorizou também o reajuste das tarifas de longa distância nacional (DDD) de 3,2%. As ligações internacionais (DDI), por sua vez, terão queda de 8,2%.
Segundo estimativa da Anatel, o reajuste do telefone terá impacto de 0,15 ponto a 0,20 ponto na inflação pelo IPCA. O índice, que serve para as metas oficiais de inflação, ficou em 0,51% em maio. O resultado de junho deve sair em meados de julho.
Para compensar o reajuste acima da média da chamada cesta de serviços telefônicos, a habilitação do telefone novo terá o preço reduzido em cerca de 20%.
Os índices são diferenciados para chamadas locais, DDD e DDI, porque a fórmula de cálculo das tarifas considera índices de produtividade por tipo de serviço.
As tarifas cobradas entre as empresas de telefonia – para que uma complete as ligações com a rede da outra – terão queda de 10,47%.
Segundo o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Pedro Jaime Ziller, a autorização de reajuste será publicada hoje no ?Diário Oficial da União? e as empresas terão 48 horas para publicar os novos valores em jornais de grande circulação.
A cobrança poderá ser feita dois dias após a publicação pelas empresas. Os reajustes foram calculados com base no IGP-DI dos últimos 12 meses, que foi de 7,97%.