Analista do ABN evita prever sobre futuro da economia

Ter fé. Essa é a recomendação de alguns analistas em Nova York sobre o Brasil, já que poucos se arriscam a sugerir o que fazer no momento em que a crise de confiança chegou a níveis, segundo eles, inimagináveis.

?Se você tivesse me perguntado há duas semanas ou dez dias sobre as perspectivas do câmbio no Brasil, jamais teria imaginado que o real chegaria a esses níveis de 3,50 ou 3,60 por dólar?, disse à Agência Estado Arturo Porzecanski, economista-chefe para mercados emergentes do ABN Amro.

O economista acredita que, na atual conjuntura, é difícil prever o que poderá ocorrer no Brasil e ainda recomendar o que fazer. ?Neste momento, não me considero fonte para sugerir isso ou aquilo?, comentou Porzecanski, por telefone de Nova York.

O analista limitou-se a dizer que quem ficou (apostou) até agora perdeu muito dinheiro. ?Agora, não sabemos se é melhor continuar aí e aguardar até as coisas melhorarem ou simplesmente pedir que as pessoas (investidores) tenham fé.?

Sobre o Brasil ter recorrido mais uma vez ao Fundo Monetário Internacional (FMI), o analista do ABN Amro disse que, além do empenho do governo para conseguir a ampliação de um novo acordo, haveria necessidade de um comprometimento dos candidatos à Presidência para defender o País.

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