A Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) subiu sua projeção de crescimento para as economias da região de 4,7% para 5% em 2007, segundo Estudo Econômico apresentado nesta quinta-feira (26) pelo secretário-executivo do organismo, José Luis Machinea. A melhora da projeção se deve a um crescimento maior que o previsto do Brasil.
Mesmo assim, se confirmada a projeção, o desempenho neste ano seria pior que o de 2006, quando as economias da região cresceram em seu conjunto 5,6%, segundo a Cepal. Em 2008, a América Latina e o Caribe cresceriam 4,6%.
"Tanto a evolução da economia internacional, como a relativa solidez que mostram as economias da região permitem manter um cauteloso otimismo sobre o futuro próximo", afirma o relatório da Cepal. A estimativa de crescimento para o Brasil em 2007 passou de 3,5%, projetado no relatório apresentado em dezembro passado, para 4,5%.
Para o México, a Cepal reduziu sua projeção de crescimento de 3 8% para 3,2%, enquanto que para a Argentina as estimativas de expansão em 7,5% foram mantidas. Igual ao México, a Venezuela também sofreu um corte nas projeções de crescimento, caindo de 7% para 6,8%. Para o Chile, os prognósticos passaram de 5,5% para 6%.