O ambiente global indica que o nível historicamente baixo dos juros – ou mesmo negativos – no mundo deve continuar por um longo tempo. Em painel da feira da XP Investimentos, o sócio da Mauá Capital Luís Fernando Figueiredo questionou: “Quem disse que o juro de equilíbrio no mundo tem de ser positivo?”.

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Para ele, considerando um horizonte longo, não parece que a taxa de juros nos Estados Unidos vá precisar de uma taxa básica alta e mesmo acima dos atuais 2% ao ano, que representam juro real zero por conta da atual meta de inflação.

Por conta de um cenário de juros globais muito baixos, o sócio da Ibiúna Investimentos Rodrigo Azevedo afirmou que a gestora está posicionada em juros intermediários e longos para capturar essa tendência. “Estamos aplicados na taxa de juros mais longa desde o início do ano, quando já tínhamos entendido que haveria uma convergência dos juros locais à pressão de baixa global”, disse.

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